Review: Limbo (INDIE GAME)


Limbo é um jogo indie lançado em 2010 e hoje está disponível para Xbox 360 e One, PlayStation 3, 4 e VITA, Windows, Linux, iOS e Android. O jogo todo é composto por quebra-cabeças estilo plataforma e foi o título estréia da desenvolvedora dinamarquesa independente Playdead, que por sinal começou muito bem. O game conta a história de um garoto perdido em um local macabro em busca de sua irmã.

(Nenhum personagem no jogo tem nome, só avisando!)

No jogo você assume o papel de um garotinho que está procurando a sua irmã e acaba chegando em um mundo bizarro e escuro. O jogo é uma reta, como se fosse uma fase do Mario, só que muito maior, muito mais difícil, muito mais escuro, muito mais perigoso, com mortes muito mais pesadas e com criaturas e seres muito mais assustadores, bacana né? Conforme você vai resolvendo os puzzles vai liberando o cenário e continua a sua jornada.


Como eu disse, você pode começar o jogo e ir até o final sem loadings ou pausas, mas o jogo meio que é dividido em capítulos, cada capítulo serve como um save-point. Limbo é muito desafiador, ao resolver os puzzles você se sente muito esperto e, claro, ao morrer um milhão de vezes em um puzzle você se sente o contrário disso. O nome desse estilo de jogo é "trial-and-death" (tentativa e morte).


Limbo é um jogo de tentativa e erro total, quando se joga pela primeira vez realmente é um desafio complicado e você vai morrer MUITAS, MUITAS vezes e as mortes são bem agoniantes e pesadas, só depois de zerar o jogo que descobri que havia um modo de jogo com mortes mais leves, para quem não gosta de violência fica a dica. Quando eu joguei, fiquei mais tempo do que deveria no primeiro puzzle, mas depois que você pega a jogabilidade e entende como o jogo funciona a dificuldade não diminui (kkk) mas o jogo flui mais.


Para os enjoados que vão reclamar de gráfico e jogabilidade antes de jogar mas eles não atrapalham em nada, uma das coisas que mais me atraíram foram os gráficos 2d em preto e branco, eles funcionam perfeitamente bem com o estilo de game e acabam te deixando intrigado, se perguntando o que o personagem está fazendo nesse local bizarro e como a história vai acabar.


No PS4, onde eu joguei, o jogo funciona apenas com três botões, um analógico para mover o personagem, X para pular e O para fazer as ações. A movimentação é muito realista e o cenário responde bem, se você pular em galhos, por exemplo, eles vão se mover e partículas de poeira vão cair embaixo, então você pode andar, correr, pular, arrastar e empurrar objetos, caso caia na água já era.


Quando eu falei que o jogo é simples, estava falando sério, não há barras de vida, quantidade de energia, inventário ou mapa (até porque são só duas direções). Uma coisa realmente MUITO bizarra é quando uns vermes/larvas do inferno caem na cabeça do personagem e o dominam, forçando-o a andar em uma direção apenas, controlando apenas velocidade e saltos e, tendo que dessa maneira, se livrar da criatura e não morrer.


Quando o assunto é trilha sonora, parece estranho mas mesmo o jogo não tendo trilha, os efeitos são muito, MUITO bons, os sons ambientes passam a sensação de que aquilo realmente está acontecendo, goteiras, passos e impactos foram todos bem trabalhados e muito elogiados. Limbo sem dúvida entrou para a história dos jogos, está absurdamente recomendado e, para o pessoal da PSN (4), o jogo está gratuito para PS+.

Selo "DIRETRIZ" de Qualidade 

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1 comentários:

Unknown disse...

Ele é irmã morreram em acidente de carro